Então, pintei de azul os meus sapatos
por não poder de azul pintar as ruas,
depois, vesti meus gestos insensatos
e colori as minhas mãos e as tuas,
Para extinguir em nós o azul ausente
e aprisionar no azul as coisas gratas,
enfim, nós derramamos simplesmente
azul sobre os vestidos e as gravatas.
E afogados em nós, nem nos lembramos
que no excesso que havia em nosso espaço
pudesse haver de azul também cansaço.
E perdidos de azul nos contemplamose
vimos que entre nós nascia um sul
vertiginosamente azul. Azul.
(Carlos Pena Filho)
domingo, 31 de maio de 2009
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Finalmente tu conseguisse fazer esse blog. Agora é só escrever e escrever... =)
ResponderExcluirMuito bom, Gerferson. Você está de parabéns!
ResponderExcluirEstarei aguardando novas postagens.
Abraços fraternos e sucesso!
Andrêzza Martins............
Amigo, dá uma passadinha lá no meu blog que tem um lindo selinho pra vc, xeroooooooooo
ResponderExcluirandrezza martins
http://mickeylandiaonline.blogspot.com